Governo PS/PSD/CDS-PP é dificilmente conciliável, alerta Passos Coelho
O primeiro-ministro considerou, esta quinta-feira à noite, que PS e PSD/CDS-PP têm programas dificilmente conciliáveis e advertiu para um cenário de "várias tentativas de Governo que poderão não resultar", reafirmando que uma dessas forças deve ter maioria absoluta.
Sem querer "elaborar sobre cenários pós-eleitorais", em entrevista à TVI, Pedro Passos Coelho defendeu que, qualquer que seja o resultado das legislativas, "ambos os lados" devem conseguir entender-se sobre "aspetos de natureza estrutural", como a natalidade e a Segurança Social.
"Mas isso não significa que seja o cimento de uma base de Governo. E é importante que os portugueses tenham uma perceção correta de que nós não devemos, é a minha convicção, nós não podemos andar dois anos ou três anos a seguir às eleições a ver se nos entendemos no Governo", acrescentou.
Durante a entrevista, Passos Coelho defendeu que Cavaco Silva tem sido um presidente da República "isento e independente", rejeitando que possa ser apontado como um aliado do Governo PSD/CDS-PP.
O também presidente do PSD disse que há partidos para os quais, "quando o presidente da República não diz aquilo que lhes agrada é porque está contra eles e, portanto, tem de estar a favor do Governo".
Pedro Passos Coelho considerou que o executivo PSD/CDS-PP e o chefe de Estado tiveram "uma cooperação institucional irrepreensível", apesar de não terem estado "sempre de acordo", acrescentando: "E eu creio que o presidente Aníbal Cavaco Silva teve um mandato isento e independente ao longo destes dez anos".
Cortes nas pensões
"Mas isso não significa que seja o cimento de uma base de Governo. E é importante que os portugueses tenham uma perceção correta de que nós não devemos, é a minha convicção, nós não podemos andar dois anos ou três anos a seguir às eleições a ver se nos entendemos no Governo", acrescentou.
Durante a entrevista, Passos Coelho defendeu que Cavaco Silva tem sido um presidente da República "isento e independente", rejeitando que possa ser apontado como um aliado do Governo PSD/CDS-PP.
O também presidente do PSD disse que há partidos para os quais, "quando o presidente da República não diz aquilo que lhes agrada é porque está contra eles e, portanto, tem de estar a favor do Governo".
Pedro Passos Coelho considerou que o executivo PSD/CDS-PP e o chefe de Estado tiveram "uma cooperação institucional irrepreensível", apesar de não terem estado "sempre de acordo", acrescentando: "E eu creio que o presidente Aníbal Cavaco Silva teve um mandato isento e independente ao longo destes dez anos".
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