Pedro Passos Coelho defendeu, esta terça-feira à noite, que "é preferível haver um ganhador inequívoco" nas próximas legislativas que garanta estabilidade no Governo com uma maioria absoluta. Ao PS atribuiu uma desvantagem nesta corrida: a incapacidade de realizar coligações à esquerda.
Numa entrevista à SIC, o primeiro-ministro e presidente do PSD garantiu que procurou "criar condições políticas para ter uma solução credível do ponto de vista eleitoral" nas legislativas, oferecendo a coligação "a possibilidade de uma maioria estável com PSD e CDS" na mesma candidatura.
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Já "o PS, pelo contrário, não tem hoje perspetiva de coligação à esquerda e rejeita qualquer coligação à direita", o que, segundo Passos, coloca António Costa em desvantagem, apesar das sondagens que indicam o contrário. Além disso, considerou que o programa socialista é imprudente, ao contrário do caminho que propõe.
Quem disputará estas legislativas "deverá procurar ganhá-las com maioria absoluta, é preferível haver uma ganhador inequívoco para o Governo ter estabilidade", defendeu em seguida. Da sua parte, assegurou que não quer "ganhar custe o que custar", prometendo um caminho "estável, seguro, que não traga riscos de voltarmos às mesmas causas dos problemas do passado".
No caso de perder as eleições, recusou responder se irá demitir-se, por recusar fazer cenários pós-eleitorais. O mesmo aplicou às presidenciais, prometeu "não perder um segundo" a falar deste tema antes das legislativas. Do mesmo modo, recusou comentar o encontro recente entre Marco António Costa, porta-voz do PSD, e o presidenciável Rui Rio.
Ao longo da entrevista, o primeiro-ministro procurou não comprometer o seu Governo com prazos, prometendo remover "progressivamente todas as medidas de austeridade" nos próximos quatro anos, incluindo a sobretaxa.
A propósito da medida de crédito fiscal, afirmou que a coligação não é "imprudente" e , por isso, só haverá margem para devolver parte da sobretaxa "quando tivermos mais receitas". Se assim for, "então devolveremos em 2016 esse excesso", mas não antes disso.
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