Jornais franceses de luto pela "liberdade assassinada"
Prestada homenagem às vítimas do atentado.
Em dia de luto nacional em França, os jornais 'vestiram-se' de preto e prestaram homenagem às vítimas do atentado contra o semanário satírico 'Charlie Hebdo' e contra a liberdade de imprensa. A destacar-se do fundo negro das capas, a expressão 'Somos todos Charlie' no Libération, enquanto no 'L'Humanité' se lê 'É a liberdade de imprensa que assassinaram', um título acompanhado pela reprodução da primeira página da edição de ontem do jornal 'Charlie Hebdo'. Também o 'Le Parisien' optou com uma capa com fundo preto, com o aviso em forma de título "Eles não vão matar a liberdade de imprensa" e uma enorme fotografia da manifestação de quarta-feira em Paris, em que se pode ver a multidão a levantar cartazes com a frase 'Eu sou o Charlie'. Na primeira página do diário 'Le Figaro', o título 'A Liberdade Assassinada' em letras garrafais é acompanhado pela fotografia de dois dos dois assassinos de armas em riste, em plena rua e junto do automóvel com que partiram em fuga, momentos depois de terem feito o massacre na redação do 'Charlie Hebdo'. O 'Le Figaro' apresenta, ainda, em capa, um editorial intitulado 'A Guerra', em que descreve: "é uma guerra, uma guerra verdadeira que nos foi declarada: a guerra do fanatismo islamita contra o Ocidente, a Europa e os valores da democracia", precisando que esta guerra é "feita não por soldados mas por assassinos da sombra, assassinos metódicos e organizados" e concluindo com a frase "quando a guerra se apresenta, é preciso ganhá-la". Já o editorial do 'Libération', intitulado 'Charlie viverá', considera que "querem levar a guerra para as salas das redações", mas avisa: "Não faremos a guerra. Não somos soldados". O jornal conclui mais adiante: "Temos uma certeza ainda maior: agora sabemos porque exercemos a nossa profissão
Em dia de luto nacional em França, os jornais 'vestiram-se' de preto e prestaram homenagem às vítimas do atentado contra o semanário satírico 'Charlie Hebdo' e contra a liberdade de imprensa. A destacar-se do fundo negro das capas, a expressão 'Somos todos Charlie' no Libération, enquanto no 'L'Humanité' se lê 'É a liberdade de imprensa que assassinaram', um título acompanhado pela reprodução da primeira página da edição de ontem do jornal 'Charlie Hebdo'. Também o 'Le Parisien' optou com uma capa com fundo preto, com o aviso em forma de título "Eles não vão matar a liberdade de imprensa" e uma enorme fotografia da manifestação de quarta-feira em Paris, em que se pode ver a multidão a levantar cartazes com a frase 'Eu sou o Charlie'. Na primeira página do diário 'Le Figaro', o título 'A Liberdade Assassinada' em letras garrafais é acompanhado pela fotografia de dois dos dois assassinos de armas em riste, em plena rua e junto do automóvel com que partiram em fuga, momentos depois de terem feito o massacre na redação do 'Charlie Hebdo'. O 'Le Figaro' apresenta, ainda, em capa, um editorial intitulado 'A Guerra', em que descreve: "é uma guerra, uma guerra verdadeira que nos foi declarada: a guerra do fanatismo islamita contra o Ocidente, a Europa e os valores da democracia", precisando que esta guerra é "feita não por soldados mas por assassinos da sombra, assassinos metódicos e organizados" e concluindo com a frase "quando a guerra se apresenta, é preciso ganhá-la". Já o editorial do 'Libération', intitulado 'Charlie viverá', considera que "querem levar a guerra para as salas das redações", mas avisa: "Não faremos a guerra. Não somos soldados". O jornal conclui mais adiante: "Temos uma certeza ainda maior: agora sabemos porque exercemos a nossa profissão