AR: sessão inédita à porta fechada
Comissão de inquérito ao BES tem lugar à porta fechada depois de ser invocado o segredo de Justiça.
José Castella, o secretário do conselho superior que gravava as reuniões dos membros das família Espírito Santo, está já a ser ouvido na comissão de inquérito ao BES, mas à porta fechada, numa decisão inédita de todos os deputados que integram os trabalhos. José Castella é tido como uma das pessoas mais próximas de Ricardo Salgado, homem da confiança do ex-banqueiro durante os vários que trabalhou no Grupo Espírito Santo. Além de secretariar as reuniões do Conselho Superior, José Castella era também o responsável pelo controlo da tesouraria centralizada das várias empresas do GES, sendo conhecedor de alguns dos mais relevantes negócios no âmbito das investigações que correm à queda do BES. O controller financeiro do GES impôs como condição para ser inquirido pelos deputados que a sessão decorresse à porta fechada, longe do olhar e da análise dos jornalistas que acompanham os trabalhos da comissão de inquérito. Para tal invocou o facto de ser arguido em processos judiciais que correm no Luxemburgo e em Portugal e, como tal, terem tido contacto com matéria que está sob segredo de Justiça.
José Castella, o secretário do conselho superior que gravava as reuniões dos membros das família Espírito Santo, está já a ser ouvido na comissão de inquérito ao BES, mas à porta fechada, numa decisão inédita de todos os deputados que integram os trabalhos. José Castella é tido como uma das pessoas mais próximas de Ricardo Salgado, homem da confiança do ex-banqueiro durante os vários que trabalhou no Grupo Espírito Santo. Além de secretariar as reuniões do Conselho Superior, José Castella era também o responsável pelo controlo da tesouraria centralizada das várias empresas do GES, sendo conhecedor de alguns dos mais relevantes negócios no âmbito das investigações que correm à queda do BES. O controller financeiro do GES impôs como condição para ser inquirido pelos deputados que a sessão decorresse à porta fechada, longe do olhar e da análise dos jornalistas que acompanham os trabalhos da comissão de inquérito. Para tal invocou o facto de ser arguido em processos judiciais que correm no Luxemburgo e em Portugal e, como tal, terem tido contacto com matéria que está sob segredo de Justiça.